YAMAHA DT 180

Compartilhe este conteúdo

DT180

Esse site não faria o menor sentido se não falássemos sobre a Yamaha DT180!
Ela foi a primeira, a que abriu nossos caminhos literalmente, para o off road. Com ela vieram os enduros, as trilhas de final de semana, a “moda” de usar motos trail nas cidades, e toda uma geração, de motos e motociclistas “trail” dos anos 80.
Estávamos em 1981, como já falamos anteriormente as importações estavam fechadas, a indústria motociclistica nacional timidamente dava seus primeiros passos, polarizada entre Honda e Yamaha, que disputavam, lançamento a lançamento a preferência dos consumidores. Eis que surgia a DT180.

Simplicidade era a palavra de ordem!

Motor monocilindrico refrigerado a ar, ciclo de dois tempos, 176cc, 16,6hp, partida a pedal, suspensão traseira monoamortecida, câmbio de 5 marchas, parte elétrica de 6 volts, freios a tambor…assim era a DT180 que nos era apresentada naquele momento.

O desempenho é modesto – velocidade final de cerca de 110km/h – no entanto, apesar da pouca potência, ela se destacou nas provas de enduro da década de 1980 principalmente pelo seu baixo peso e robustez do conjunto. Simplesmente não havia o que quebrar naquela moto. Por ser leve, fazia com que seus pilotos se cansassem menos durante as provas, facilitando sobremaneira o acesso ao pódio!

Os modelos

moto DT 180 1982
DT 180 1982
Com o passar dos anos, a DT foi sendo atualizada, logo recebeu câmbio de 6 marchas e a balança traseira recebeu tubos de aço retangulares (ao invés dos anteriores redondos) pintados da cor de alumínio, dando a sensação que eram feitas daquele material – mais leve e mais nobre que o aço. O sistema elétrico foi atualizado para 12 volts também! Passou a chamar-se DT180N
Em 1986 ela recebeu uma grande reestilização, com a substituição do painel de instrumentos (eram 2 instrumentos redondos e foram substituídos por 2 instrumentos trapezoidais), alteração do formato do tanque de combustível (formato de vulcão), banco envolvente, farol quadrado em substituição ao redondo, carenagem de farol… Enfim, estava mais adequada a enfrentar a reçem lançada XL250R. Seu motor foi mantido inalterado com o passar dos anos.
moto DT180 1986
DT180 1986
Em 1988 a DT recebeu sua última atualização, foi a adição do freio dianteiro a disco hidráulico, muito bem recebido pelos usuários, recebeu o ultimo nome, DT180Z.
moto DT180Z 1988
DT180Z 1988

Dai pra frente foram apenas cores e grafismos diferentes, nos últimos anos de produção, apelando ao publico mais jovem, recebeu grafismos, digamos assim, “alegres”…

Recebeu uma versão “Fun-Bike” chamada de TDR180, que vamos conhecer em uma próxima postagem,

moto TDR180
TDR180

e por fim, foi substituída pela DT200 e posteriormente DT200R no começo dos 90, uma enorme evolução tecnológica, mas a pequena DT180… deixou saudades!

moto DT200R
DT200R
Ficha técnica
_ DT 180 Super (1983) TDR 180 (1989)
MOTOR
Cilindros 1 cilindro / 2 tempos
Refrigeração / partida a ar / a pedal
Diâmetro e curso 64,5 x 54 mm
Cilindrada 176 cm3
Taxa de compressão 6,5:1
Potência máxima 16,7 cv a 7.000 rpm 18 cv a 7.000 rpm
Torque máximo 1,74 m.kgf a 6.500 rpm 1,9 m.kgf a 6.500 rpm
Alimentação um carburador de 24 mm
CÂMBIO
Marchas 6 / transmissão por corrente
FREIOS
Dianteiro a tambor a disco
Traseiro a tambor
CICLÍSTICA
Quadro tubular semiduplo, de aço
Suspensão dianteira/traseira telescópica / monomola
Pneu dianteiro 2,75 – 21 90/90 H 18
Pneu traseiro 4,10 – 18 110/80 H 18
DIMENSÕES
Comprimento 2,105 m 2,0 m
Largura 855 mm 900 mm
Entreeixos 1,35 m 1,345 m
Capacidade do tanque 9 l 12 l
Peso a seco 102 kg 105 kg
DESEMPENHO
Velocidade máxima 110 km/h 125 km/h
Aceleração de 0 a 100 km/h 18 s 15 s
Dados de desempenho aproximados

Compartilhe este conteúdo

20 thoughts on “YAMAHA DT 180

  • cara a DT 180n veio em 85, não em 86 como mencionado, a DT 200 não substituiu a DT 180, elas foram produzidas juntas de 1991 até 1997, a ultima reestilização da DT 180 foi em 1993 quando ganhou o disco de freio ventilado da DT 200 e o painel sem conta giros com marcação de 140km/h ao invés do antigo com marcação de 160 km/h.

    Resposta
  • cara a DT 180n veio em 85, não em 86 como mencionado, a DT 200 não substituiu a DT 180, elas foram produzidas juntas de 1991 até 1997, a ultima reestilização da DT 180 foi em 1993 quando ganhou o disco de freio ventilado da DT 200 e o painel sem conta giros com marcação de 140km/h ao invés do antigo com marcação de 160 km/h.

    Resposta
  • cara a DT 180n veio em 85, não em 86 como mencionado, a DT 200 não substituiu a DT 180, elas foram produzidas juntas de 1991 até 1997, a ultima reestilização da DT 180 foi em 1993 quando ganhou o disco de freio ventilado da DT 200 e o painel sem conta giros com marcação de 140km/h ao invés do antigo com marcação de 160 km/h.

    Resposta
  • Ss, e a eletrica 12 volts veio na dt 1983,já a dt 180n em 1985. Na ultima reestilização de 93 tambem vieram os piscas e o espelhos da dt 200. Se não me engano tambem vieram os pneus da 200.

    Resposta
  • shol de motos sou fa de 2 tempos
    .

    Resposta
  • shol de motos sou fa de 2 tempos
    .

    Resposta
  • shol de motos sou fa de 2 tempos
    .

    Resposta
  • Hoje , em 2017 quase todas as DTs foram destruidas por trilheiros que transformaram elas em verdadeiras aberrações ! quase impossivel ver uma DT 180 ou 200 inteira e original .

    Resposta
  • Hoje , em 2017 quase todas as DTs foram destruidas por trilheiros que transformaram elas em verdadeiras aberrações ! quase impossivel ver uma DT 180 ou 200 inteira e original .

    Resposta
  • Hoje , em 2017 quase todas as DTs foram destruidas por trilheiros que transformaram elas em verdadeiras aberrações ! quase impossivel ver uma DT 180 ou 200 inteira e original .

    Resposta
  • tenho 2 Dt 180 uma 1987 e outra 1995 ambas foram reformadas mantendo o estilo original mas também possuo 1 dt de trilhas ambas possui documentos.

    Resposta
  • O que o anônimo disse está correto. A primeira DT180 N veio em 1985, com tudo o que a 86 tinha, mas o grafismo do tanque era diferente. As faixas não eram horizontais e sim inclinadas no mesmo angulo da balança. Eu tive uma e amava a moto. Tive 3 DTs. A 1982 com 5 marchas, a 1985, primeira N, e uma Z com o freio a disco. Saudades monstra!

    Resposta
  • As DTzinhas são mesmo apaixonantes. Leves, sem adversários nas trilhas. Fico impressionado com as primeiras versões dela bem conservadas rodando pela cidade. Tenho ido de vez em quando para Praia Grande, e sempre vejo algumas subindo pra capital. E eu achando que minha CB 450 TR de 87, seria a moto mais velha na estrada.

    Resposta
  • As DTzinhas são mesmo apaixonantes. Leves, sem adversários nas trilhas. Fico impressionado com as primeiras versões dela bem conservadas rodando pela cidade. Tenho ido de vez em quando para Praia Grande, e sempre vejo algumas subindo pra capital. E eu achando que minha CB 450 TR de 87, seria a moto mais velha na estrada.

    Resposta
  • As DTzinhas são mesmo apaixonantes. Leves, sem adversários nas trilhas. Fico impressionado com as primeiras versões dela bem conservadas rodando pela cidade. Tenho ido de vez em quando para Praia Grande, e sempre vejo algumas subindo pra capital. E eu achando que minha CB 450 TR de 87, seria a moto mais velha na estrada.

    Resposta
  • tive uma 180 e uma 200(melhor moto que tive) até hoje sinto a aceleração dela,a leveza da condução e cara de assustado dos condutores de XL,era muto divertido kkkk.

    Resposta
  • tive uma 180 e uma 200(melhor moto que tive) até hoje sinto a aceleração dela,a leveza da condução e cara de assustado dos condutores de XL,era muto divertido kkkk.

    Resposta
  • tive uma 180 e uma 200(melhor moto que tive) até hoje sinto a aceleração dela,a leveza da condução e cara de assustado dos condutores de XL,era muto divertido kkkk.

    Resposta
  • É de se perguntar, o porquê não serem melhoradas ao invés de tirarem de linha. Nossos vizinhos da América do Sul, tem disponível nas lojas, RX 115, DT 175, entre outras.

    Resposta
  • Hoje sai com minha DT 180 82 preta, um passeio com minha classica que a mais de mês não saia da garagem…
    Parabéns pela matéria Diego!

    Resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *