e eu com esses números?

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Humberto Gessinger – Engenheiros do Hawaii – escreveu uma musica bem legal, era assim:


“ultima edição do Guiness book
corações a mais de 1000
e eu com esses números?
5 extinções em massa… 400 humanidades
e eu com esses números?

solidão a 2.. divida externa… anos luz 
aos 33 Jesus na cruz… Cabral no mar aos 33
e eu? 
o que faço com esses números?

a medida de amar é amar sem medida
velocidade máxima permitida…”

E nós motociclistas? 
Costumamos nos expressar em quilômetros rodados, quando falamos de experiencia ou de quilômetros por hora, quando falamos de velocidade.

Mas podemos falar em pneus, em litros de combustível, trocas de marchas, curvas, abastecidas…

Tomando a liberdade de “viajar”, me desprendendo totalmente da técnica, fiz alguns cálculos, longe da ideia de manter-me fiel a estatísticas, exatidões – apenas um devaneio entre os números que nós, motoqueiros e motociclistas, geramos nessa nossa jornada.

Tomei como base 100.000 km – ai cada um vai ajustando para sua experiência e se diverte com os resultados.


Vamos imaginar um motociclista hipotético que tenha rodado em sua existência 100.000 km, divididos em diversas motocicletas.

Em 100.000 km…

… consumimos 6.600 litros de gasolina
… trocamos 12,5 pneus traseiros
… visitamos 660 vezes o posto de gasolina para abastecer
… passamos 2.857 horas sobre a motocicleta (motociclistas urbanos)
… passamos 1.250 horas sobre a motocicleta (motocicletas estradeiros)
… trocamos 3.000.000 de vezes de marcha
… calçamos o capacete 6.600 vezes
… lavamos a moto mais de 100 vezes
… demos 6.600 partidas na moto (haja pedal)!
… tomamos alguns sustos
… xingamos alguns motoristas
… tomamos incontáveis chuvas
… sorrimos inúmeras vezes!

mas voltando a realidade… nos resta apenas “amar sem medida” e acelerar até “a velocidade máxima…permitida” – dessa nossa “infinita highway“…



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