Compartilhe este conteúdo
Fora do Brasil existe, e não é de hoje, há o costume de personalizar motocicletas, sejam elas novas ou antigas, pelas mais inúmeras razões. A personalização pode ir de uma simples trocar dos aros cromados por dourados, até uma repintura completa, ou mudanças estruturais até.
Não ha nada de errado em mudar a pintura, detalhes ou o todo, de acordo com seu gosto pessoal, mas, talvez isso atrapalhe na hora de vender.
Imagine por exemplo uma moto esportiva, com a pintura toda “racing”, igual a de um piloto. O comprador pode entender que você é fã incondicional daquele piloto e quis deixar sua moto “igual a dele”, mas ele pode entender também que você tomou um “tombasso” e que as peças originais eram caras demais pra repor, então decidiu pintar personalizado. A pulga fica atras da orelha.
 |
A customização, se for muito personalizada, se ficar muito
“a sua cara”, lembre-se que terá que achar alguém com gosto
muito parecido pra conseguir vender… |
Como evitar esse problema? Bem, existe uma forma bem fácil, seria manter todas as peças originais, pintar um novo kit, e quando o comprador vier, basta demonstrar a sua intenção e isso será visto ainda como uma grande vantagem, pois ele estará levando a moto com 2 pinturas, e a original estará bem preservada… Más, essa situação causa problemas, primeiro deles é o alto custo da personalização, onde guardar o kit original (são trambolhos dentro de casa) e tem a questão documental também, dependendo de ter mudado a cor básica da moto, há que se alterar a documentação.
 |
As replicas de corrida, desde que sejam muito bem feitas e fiel ao projeto
original do piloto, são bem aceitas. |
Existe aquele outro tipo de proprietário, que digo ser “caprichoso demais”. Tira parafusinho por parafusinho, manda cromar… raios idem.. já não passa a ser uma personalização, mas uma descaracterização do modelo, na minha opinião de mal gosto, mas… cada um altera o detalhe que deseja – mas cuidado, essas motos não são bem vindas entre os colecionadores.
No caso de motos antigas, colecionáveis, a personalização não é aceitável, com raríssimas exceções, se a personalização vier acompanhada de uma belíssima historia, ou se for uma “race replica”, em alguma situações uma “cafe racer” – e é claro, que tudo que foi feito, seja de altíssimo nível.
Aos 51 anos, Diego completa 38 intensos anos de motociclismo! Colecionador detalhista e aficionado por motos clássicas, principalmente as dos anos 1980. Ultrapassando a marca do 1.000.000 de km rodados – Seja como piloto de testes da revista Duas Rodas, aventurando-se pelo mundo em viagens épicas e solitárias em motos super-esportivas ou quebrando recordes de distancia e resistência sobre a motocicleta onde conquistou 18 certificados internacionais “IronButt”.
Compartilhe este conteúdo
bacana abordar este assunto pois depende mt do bom gosto do dono, em tempo a Yamaha amarela da foto qual modelo ?
Eu particularmente curto e valorizo demais as classicas "como vieram ao mundo" !!!
bacana abordar este assunto pois depende mt do bom gosto do dono, em tempo a Yamaha amarela da foto qual modelo ?
Eu particularmente curto e valorizo demais as classicas "como vieram ao mundo" !!!
bacana abordar este assunto pois depende mt do bom gosto do dono, em tempo a Yamaha amarela da foto qual modelo ?
Eu particularmente curto e valorizo demais as classicas "como vieram ao mundo" !!!