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Quem disse isso?
Eu fui um deles, inocente, julgava que um dos itens inerentes a uma moto clássica era o carburador, e foi!!! mas o tempo passou, e o que era novo ficou antigo, o que era bacana ficou clássico! E olha só historia da injeção eletrônica em motocicletas já se aproxima dos 40 anos! Então não da mais pra virar a cara pra I.E. quando o assunto são as clássicas, não é mesmo!?
A Pioneira
A primeira motocicleta no mundo, em escala comercial, a receber injeção eletrônica foi a Kawasaki Z1000H de 1980. A imagem abaixo é de fazer cair o queixo, note a ausência dos volumosos carburadores e ao mesmo tempo a antagônica existência do pedal de partida!!!!
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Kawasaki Z1000H de 1980 – a primeira moto na história equipada com injeção eletrônica. |
No inicio, é obvio, as injeções eletrônicas eram precárias, alguém aqui se lembra de usar computador em 1980? Máximo que tínhamos eram relógios com calculadora! (e era legal demais). Então, a parte “eletrônica” que é o coração da injeção, não precisa ir longe pra entender… era super precária!
A Yamaha por exemplo, equipou sua primeira motocicleta com injeção eletrônica de combustível apenas em 1982 – a XJ750D
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XJ750D 1982 – a primeira Yamaha “injetada”. |
Mas, como disse, era eletronicamente precário, a velocidade do processador e a quantidade de informações que podia administrar, prova disso é que, somente em 1993, 11 anos depois, com a GTS1000 a Yamaha colocou sensor de O2 em seu sistema de injeção – conseguia agora administrar maior quantidade de informações em tempo real!
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Aos poucos a I.E. foi sendo aperfeiçoada, mais sensores sendo incluídos; |
No Brasil
Por aqui, motos “nacionais” com injeção eletrônica surgiram apenas em 2007 – a Yamaha XT660 foi a primeira, ainda me lembro, fiz a avaliação dela pra Revista Duas Rodas, e a injeção era um tanto imprecisa, apagando o motor as vezes.
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Esse que lhes escreve, fazendo graça com a XT660 em seu lançamento! |
Mas, nós Brasileiros já víamos motos com I.E. desde a abertura das importações, em pequena quantidade no começo é claro, com algumas poucas Yamahas GTS1000 ou a BMW K1 em 1993, e mais tarde com a Hayabusa a partir de 1999 – talvez por isso, associamos motos dos anos 1980/1990 ao carburador, mas, assim como os mais velhos associavam motos clássicas ao platinado… temos que abrir nossa cabeça e começar a aceitar as injetadas em nossas coleções…. ou você recusaria uma Hayabusa 1999 em seu acervo?
Aos 51 anos, Diego completa 38 intensos anos de motociclismo! Colecionador detalhista e aficionado por motos clássicas, principalmente as dos anos 1980. Ultrapassando a marca do 1.000.000 de km rodados – Seja como piloto de testes da revista Duas Rodas, aventurando-se pelo mundo em viagens épicas e solitárias em motos super-esportivas ou quebrando recordes de distancia e resistência sobre a motocicleta onde conquistou 18 certificados internacionais “IronButt”.
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Showww!! Achava que a BMW tinha sido a percussora por volta de 1980… Enfim… Parabéns pela reportagem!!
Showww!! Achava que a BMW tinha sido a percussora por volta de 1980… Enfim… Parabéns pela reportagem!!
Showww!! Achava que a BMW tinha sido a percussora por volta de 1980… Enfim… Parabéns pela reportagem!!
Realmente uma inesquecível história. Depois da Kawasaki, as moderníssimas BMW K100 vieram com produtos melhores e mais atualizados, oriundos dos automóveis da marca. Foi a revolução lá fora, que começava a dar passos largos.
Realmente uma inesquecível história. Depois da Kawasaki, as moderníssimas BMW K100 vieram com produtos melhores e mais atualizados, oriundos dos automóveis da marca. Foi a revolução lá fora, que começava a dar passos largos.
Eu aceitaria uma Ducati 900ss ou Monster ano 1999/2000 injetada facil na minha garagem!
Eu aceitaria uma Ducati 900ss ou Monster ano 1999/2000 injetada facil na minha garagem!
Eu aceitaria uma Ducati 900ss ou Monster ano 1999/2000 injetada facil na minha garagem!
Só uma correção: não sei qual foi a primeira nacional com injeção eletrônica, mas a Fazer 250 foi lançada em 2005, sempre injetada. E sei que no começo, o sistema não usava o sensor O2 no escapamento, acho que só a partir de 2010.
E parabéns pelo blog, ele é muito legal! Abraços
Só uma correção: não sei qual foi a primeira nacional com injeção eletrônica, mas a Fazer 250 foi lançada em 2005, sempre injetada. E sei que no começo, o sistema não usava o sensor O2 no escapamento, acho que só a partir de 2010.
E parabéns pelo blog, ele é muito legal! Abraços
Só uma correção: não sei qual foi a primeira nacional com injeção eletrônica, mas a Fazer 250 foi lançada em 2005, sempre injetada. E sei que no começo, o sistema não usava o sensor O2 no escapamento, acho que só a partir de 2010.
E parabéns pelo blog, ele é muito legal! Abraços