Compartilhe este conteúdo
Em 1993 recebi uma ligação do Emilio, meu primo que morava em Westmont, na grande Chicago, dizendo que tinha encontrado uma Kawazaki KLR 650 usada com 3.000 milhas e que estavam pedindo US $ 1.400 por ela. Eu tinha uma Yamaha 600 Tenéréé aqui no Brasil e ele perguntou o que eu achava. Respondi no ato – compra – que depois te mando a grana.
A diferença da Kawazaki para a Yamaha era a cilindrada um pouco maior e a refrigeração líquida. Vocês podem imaginar a vontade que senti de conhecê-la pessoalmente e que aumentou muito ao receber o modelinho da moto pintada pelo meu primo.
Programamos uma viagem de inauguração da magrela para o próximo verão que já estava chegando. E que dias intermináveis!
Faríamos um oito pelo norte dos USA com o enlace em Chicago. Paro o Leste iríamos até Washington e para o Oeste até o Colorado.
Para a alça leste fomos com duas motos, meu primo e sua filha na BMW R 80 GS e eu com a patroa na KLR.
Ao voltar de Washington deixamos a Juliana em casa e o Sergio continuou com a gente na sua Guzzi em direção ao Colorado.
O Sergio sentiu saudades da sua cidade natal ao ver esta placa num restaurante de beira de estrada nas Rochosas e deve ter acalentado a ideia de vir pro Rio de moto o que realmente fez, anos depois, com duas Guzzi 600.
A camada de gelo nas partes mais altas do Colorado tem vários metros de altura durante o ano inteiro.
E a moda do “self” já existia!
Pra chegar ao Colorado cruzamos o Parque Nacional Badlands, uma área de 244.000 hectares de deserto e formações geológicas curiosas no Estado de Dakota do Sul cenário de inúmeros filmes americanos.
Paramos num posto de gasolina no meio daquele deserto pra abastecer nossas motos, uma japonesa, uma italiana e uma alemã e encontramos três americanos montados nas suas legítimas americanas que já tinham abastecido e conversavam animadamente. Estacionamos nossas motos do outro lado das bombas e num raio de muitas milhas éramos muito provavelmente os únicos seres vivos da região. Nem o responsável pelo posto apareceu. Pois não é que os americanos nem notaram nossa presença e continuaram sua prosa sem desviar seus olhares.
Aquele era mesmo um cenário ideal para um filme de ficção científica: “A Chegada dos Motociclistas Invisíveis”.
Assa aventura é legal, não acha? Décio é um motociclista de mão cheia, cheia…de histórias pra contar. Te convido pra conhecer nossa seção de aventuras tem bastante coisa legal lá também.
Como médico, Dr Décio não sabe dizer se o motociclismo é uma doença hereditária ou se pegou o vírus ao andar no tanque da moto do pai, uma Triumph 500, aos 7 anos de idade, quando ele e mais três amigos, em 1949 se preparavam pra ir até a Argentina. Foi um dos fundadores da pioneira equipe de enduro “Alice no pais das trilhas”. É um motociclista de mão cheia, daqueles que, ainda hoje em dia, encara o transito de SP em sua BMW GS1250 diariamente, é também um aventureiro de primeira linha, cruzou a transamazônica em algumas ocasiões, em 1983, 1988, foi ao México, USA, Alasca, praticamente toda América do Sul…em cima de uma motocicleta. Liderou alguns passeios de eventura pela Off Rush com as KTM e ha alguns anos organiza os passeios do Caltabiano Moto Club com as BMW
Compartilhe este conteúdo
Cara aconteceu algo parecido comigo,fui viajar com minha esposa para Chapada Diamantina,chegando em um posto com restaurate(Tenho uma GS 1200 ADV) as pessoas nem olhavam para mim nem minha esposa nem para a chamativa GS.KKKK,coisa estranha também achei que estávamos invisíveis.
Cara aconteceu algo parecido comigo,fui viajar com minha esposa para Chapada Diamantina,chegando em um posto com restaurate(Tenho uma GS 1200 ADV) as pessoas nem olhavam para mim nem minha esposa nem para a chamativa GS.KKKK,coisa estranha também achei que estávamos invisíveis.
Cara aconteceu algo parecido comigo,fui viajar com minha esposa para Chapada Diamantina,chegando em um posto com restaurate(Tenho uma GS 1200 ADV) as pessoas nem olhavam para mim nem minha esposa nem para a chamativa GS.KKKK,coisa estranha também achei que estávamos invisíveis.