A XLX250R de 2 carburadores

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Depois do tremendo sucesso que a XL250R fez no Brasil, a Honda lançou em abril de 1984 a XLX250R, que se tratava de uma boa atualização em uma moto já incrivelmente atualizada de acordo com o mercado internacional.

Entre as novidades, a XLX trazia o cabeçote RFVC – que mantinha as 4 válvulas da XL250R porém eram dispostas radialmente em torno do cilindro, a proposta era aumentar a eficiência da combustão e o fluxo da mistura e gases, Além disso, ela veio, não com 2 carburadores, mas com carburador de corpo duplo, o qual funcionava em separado em baixas rotações e em conjunto nas mais altas, garantindo um ganho expressivo no desempenho.

Pessoalmente já ouvi tantas criticas a esse conjunto de carburação que passei a classifica-las como “lenda urbana”, situação na qual os críticos de hoje estão criticando algo que nunca viram funcionar, muitos nunca pilotaram uma XLX dessa época e ficam falando o que ouviram algum dia… e que não necessariamente é real!

O que aconteceu é que mesmo na época, muita gente reclamava das regulagens e dos engasgos que essa carburação proporcionava, os engasgos, conhecidos como “GASP” eram cruéis, pois apareciam nas retomadas em baixa rotação (situação típica das trilhas) e, uma vez que o motor apagasse devido ao GASP, tornar a partir depois de aquecido tornava-se uma árdua tarefa. Mecânicos fora da rede de concessionarias insistiam em fazer com que a regulagem fosse igual e os carburadores funcionassem em conjunto, o que acabava agravando os problemas e a choradeira que acabou por condenar esse sistema.

É fato também que, se mantida devidamente regulada (eu conheci e andei em umas 2, ambas cuidadas por bons mecânicos) seu desempenho era surpreendente, inclusive sem GASP algum…  mais tarde, com o lançamento da XLX350R, era possível comparar o desempenho das duas, a nova 350R e a antiga 250R de carburação dupla, principalmente em estradas, quando a rotação já estava elevada – a 250R era muito eficiente!

Bem, o carburador que apresentamos na ultima enquete era efetivamente o da XLX250R 1984 (também 85 e 86 – que estavam erroneamente separados na enquete), depois, na linha 1987 ela voltou a ter carburação simples, assim como a XL250R e a XLX350R sempre foram (cada qual usava modelo diferente de carburador).

Como curiosidade, outra moto nacional da década de 1980 que lançou

mão do mesmo recurso foi a Yamaha XT600Z Ténéré – curiosamente não haviam reclamações com respeito a carburação dessa moto, demonstrando que era tecnicamente possível e com garantia de desempenho, usar carburadores de corpo duplo em monocilíndricas de 4 tempos com cabeçotes de 4 válvulas, receita que era compartilhada entre esses 2 fabricantes (e muitos outros, mundo a fora) e pouco importando a diferença de cilindrada.
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17 comentários sobre “A XLX250R de 2 carburadores

  • A minha anda e já andou mto kkkkk dps q regulei kkkk pqp ningm para … O foda q é um motor antigo e quebra mto até acertar

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  • A minha anda e já andou mto kkkkk dps q regulei kkkk pqp ningm para … O foda q é um motor antigo e quebra mto até acertar

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  • A minha anda e já andou mto kkkkk dps q regulei kkkk pqp ningm para … O foda q é um motor antigo e quebra mto até acertar

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  • Tive uma e andava muito, e meu mecânico nunca teve dificuldades com ela nas raras vezes que teve que fazer revisão, pois andava redondinha. Saudades….

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  • Tive uma e andava muito, e meu mecânico nunca teve dificuldades com ela nas raras vezes que teve que fazer revisão, pois andava redondinha. Saudades….

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  • Tive uma e andava muito, e meu mecânico nunca teve dificuldades com ela nas raras vezes que teve que fazer revisão, pois andava redondinha. Saudades….

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  • A diferença que a YAMAHA usava o segundo estágio a vácuo, o que fazia a moto ter menos manutenção e nenhuma regulagem, deferente na HONDA que tinha de estar em sintonia e não mão de mexanicos que condenaram esse upgrade!

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  • A diferença que a YAMAHA usava o segundo estágio a vácuo, o que fazia a moto ter menos manutenção e nenhuma regulagem, deferente na HONDA que tinha de estar em sintonia e não mão de mexanicos que condenaram esse upgrade!

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  • A diferença que a YAMAHA usava o segundo estágio a vácuo, o que fazia a moto ter menos manutenção e nenhuma regulagem, deferente na HONDA que tinha de estar em sintonia e não mão de mexanicos que condenaram esse upgrade!

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  • por acaso esses carburadores funcionam separados ?
    ou só funcionam juntos??

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  • por acaso esses carburadores funcionam separados ?
    ou só funcionam juntos??

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  • por acaso esses carburadores funcionam separados ?
    ou só funcionam juntos??

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  • Tenho uma Ténéré a 19anos e nunca tive problemas, mas a XLX 84 e a 86 que tive eram muito problematicas sim quanto a apagarem !

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  • Eu passei os anos de 2003 ate 2005 com uma XLX 250 1985 dupla carburação , a moto era um coice de cavalo de tão braba dado o sistema de dupla carburação e ajustes. saudade!

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  • Eu passei os anos de 2003 ate 2005 com uma XLX 250 1985 dupla carburação , a moto era um coice de cavalo de tão braba dado o sistema de dupla carburação e ajustes. saudade!

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  • Eu passei os anos de 2003 ate 2005 com uma XLX 250 1985 dupla carburação , a moto era um coice de cavalo de tão braba dado o sistema de dupla carburação e ajustes. saudade!

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  • Eu colocava a 2 marcha e saia com uma roda
    Se marcar quebra a perna no pedal de partida
    Não era veloz na pista mas tinha muita estabilidade em penhasco

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