110, 120, 160… só pra ver, até quando, o motor aguenta!

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Assim cantavam os Engenheiros do Hawaii no sucesso “Infinita Highway” de 1987… Humberto Gessinger talvez se preocupasse em falar na “estrada da vida” em forma figurada, mas sem duvida tornou-se um hino de uma geração, inclusive de motociclistas!

Mas por trás desses números, surge uma reflexão bem legal…  Ainda me lembro, nos idos dos 80, dirigir um carro a mais de 160km/h era um feito!  Poucos carros nacionais atingiam aquela velocidade, e nas motos não era diferente. As CB400/450 lambiam esse limite, a XT600Z Ténéré também. As recém lancadas Honda CBX750F e Yamaha RD350R, no Brasil, tentavam quebrar os míticos 200 km/h!

Será que, se lançada em 2014, Infinita Highway teria esses números?  Olhamos pra trás, e os 200 km/h já não são tão impressionantes assim, existem vários carros nacionais que superam esse número mágico, e muitas motos, inclusive pesadas big trail, são capazes de não apenas superar, como manter essa velocidade por longos trechos. Uma Hayabusa moderna por exemplo, passa dos 200km/h usando apenas a primeira e segunda marcha, das seis que estão disponíveis!!

O mercado abriu-se em 1991 e começaram a chegar as superesportivas, Honda CBR1000, Kawasaki Ninja (ZX-10) foram os ícones da velocidade, e atingiam espantosos 270km/h.  Um belo número!

No finalzinho dos “90” Honda, Kawasaki e Suzuki dispararam uma luta pela melhor relação peso x potencia x aerodinâmica jamais vista, e surgiram monstros de 170 hp que eram capazes de ultrapassar os 300 km/h, chegar próximo aos 320 km/h!  Alegria durou pouco, e os fabricantes japoneses entraram em um acordo de cavalheiros e limitaram suas criaturas a “apenas” 300 km/h.  Claro que formas de desbloqueá-las não faltaram no mercado, e os pilotos no mundo todo eram capazes de atingir algo em torno de 320 km/h com motos originais de fábrica, apenas desbloqueadas.

Ha muito cogita-se o lançamento de uma nova Hayabusa, com motor turbinado. Mas, nesse campo dos “sonhos” há muita especulação, não podemos acreditar em tudo o que lemos. O fato é que não havia mais pra onde correr, como colocar maior desempenho e potencia sem lançar mão da turbina ou do compressor! A questão era obvia!
Assim foi feito, mas quem apareceu primeiro foi a Kawasaki, com uma moto (ainda destinada apenas a pistas, mas que já mostra o caminho a ser seguido nos próximos anos) com apenas 1000cc e incríveis 300hp em um motor sobrealimentado (compressor)…

Com ou sem o bloqueio eletrônico de velocidade, não precisamos fazer muitos cálculos pra imaginar o potencial dessa nova geração que vem surgindo…

Qual a sua aposta?  Veremos velocímetros apontados pros 400 km/h nos próximos anos?  Será que os pneus estão preparados pra suportar tamanha força centrifuga? quais serão as motos desejadas, icônicas, daqui a 30 anos?

Qual será o limite? e quando ele aparecerá?


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12 thoughts on “110, 120, 160… só pra ver, até quando, o motor aguenta!

  • É, o tempo vai passando, as coisas melhorando(um pouco), e nós ficando "velhos".
    Uma CB chegava a pouco mais de 160 reais, mas nem é preciso muito, pois andar a 120 km/h com ela é terrível, um sofrimento de motor e piloto. O motor passa a gastar pra caramba(média de 14/15), mais que uma Bandit 1250, e sofre demais, sem ser um tipo projetado para altas rotações. Mas está tudo aí, gravadinho.

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  • É, o tempo vai passando, as coisas melhorando(um pouco), e nós ficando "velhos".
    Uma CB chegava a pouco mais de 160 reais, mas nem é preciso muito, pois andar a 120 km/h com ela é terrível, um sofrimento de motor e piloto. O motor passa a gastar pra caramba(média de 14/15), mais que uma Bandit 1250, e sofre demais, sem ser um tipo projetado para altas rotações. Mas está tudo aí, gravadinho.

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    Uma CB chegava a pouco mais de 160 reais, mas nem é preciso muito, pois andar a 120 km/h com ela é terrível, um sofrimento de motor e piloto. O motor passa a gastar pra caramba(média de 14/15), mais que uma Bandit 1250, e sofre demais, sem ser um tipo projetado para altas rotações. Mas está tudo aí, gravadinho.

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  • É, o tempo vai passando, as coisas melhorando(um pouco), e nós ficando "velhos".
    Uma CB chegava a pouco mais de 160 reais, mas nem é preciso muito, pois andar a 120 km/h com ela é terrível, um sofrimento de motor e piloto. O motor passa a gastar pra caramba(média de 14/15), mais que uma Bandit 1250, e sofre demais, sem ser um tipo projetado para altas rotações. Mas está tudo aí, gravadinho.

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  • É, o tempo vai passando, as coisas melhorando(um pouco), e nós ficando "velhos".
    Uma CB chegava a pouco mais de 160 reais, mas nem é preciso muito, pois andar a 120 km/h com ela é terrível, um sofrimento de motor e piloto. O motor passa a gastar pra caramba(média de 14/15), mais que uma Bandit 1250, e sofre demais, sem ser um tipo projetado para altas rotações. Mas está tudo aí, gravadinho.

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  • É, o tempo vai passando, as coisas melhorando(um pouco), e nós ficando "velhos".
    Uma CB chegava a pouco mais de 160 reais, mas nem é preciso muito, pois andar a 120 km/h com ela é terrível, um sofrimento de motor e piloto. O motor passa a gastar pra caramba(média de 14/15), mais que uma Bandit 1250, e sofre demais, sem ser um tipo projetado para altas rotações. Mas está tudo aí, gravadinho.

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  • É, o tempo vai passando, as coisas melhorando(um pouco), e nós ficando "velhos".
    Uma CB chegava a pouco mais de 160 reais, mas nem é preciso muito, pois andar a 120 km/h com ela é terrível, um sofrimento de motor e piloto. O motor passa a gastar pra caramba(média de 14/15), mais que uma Bandit 1250, e sofre demais, sem ser um tipo projetado para altas rotações. Mas está tudo aí, gravadinho.

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  • É, o tempo vai passando, as coisas melhorando(um pouco), e nós ficando "velhos".
    Uma CB chegava a pouco mais de 160 reais, mas nem é preciso muito, pois andar a 120 km/h com ela é terrível, um sofrimento de motor e piloto. O motor passa a gastar pra caramba(média de 14/15), mais que uma Bandit 1250, e sofre demais, sem ser um tipo projetado para altas rotações. Mas está tudo aí, gravadinho.

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  • Quando eu tinha 4 anos (1973) fiquei louco por entrar num Porche em Pinheiros e seu velocímetro ia até 320Km/h. Pude pregar o pé de v8 ford, v12 BMW, v6-biturbo, viuva rd, galo e 1000 esporte, colei vdo nesses citados (mas caguei da violência de uma rg500gamma, admito). Minhas atuais condições e objetivos de vida são outros, mas tenho vontade de dar vdo nas primeiras busas douradas, em que o velocimetro vai até 350 km/h, mesmo que necessite up-grade. Garanto aos leitores que veiculos potentes antigos, a adrenalina é muito maior por EXIGIR BRAÇO, dá um P*** tesão.

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  • Quando eu tinha 4 anos (1973) fiquei louco por entrar num Porche em Pinheiros e seu velocímetro ia até 320Km/h. Pude pregar o pé de v8 ford, v12 BMW, v6-biturbo, viuva rd, galo e 1000 esporte, colei vdo nesses citados (mas caguei da violência de uma rg500gamma, admito). Minhas atuais condições e objetivos de vida são outros, mas tenho vontade de dar vdo nas primeiras busas douradas, em que o velocimetro vai até 350 km/h, mesmo que necessite up-grade. Garanto aos leitores que veiculos potentes antigos, a adrenalina é muito maior por EXIGIR BRAÇO, dá um P*** tesão.

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  • Quando eu tinha 4 anos (1973) fiquei louco por entrar num Porche em Pinheiros e seu velocímetro ia até 320Km/h. Pude pregar o pé de v8 ford, v12 BMW, v6-biturbo, viuva rd, galo e 1000 esporte, colei vdo nesses citados (mas caguei da violência de uma rg500gamma, admito). Minhas atuais condições e objetivos de vida são outros, mas tenho vontade de dar vdo nas primeiras busas douradas, em que o velocimetro vai até 350 km/h, mesmo que necessite up-grade. Garanto aos leitores que veiculos potentes antigos, a adrenalina é muito maior por EXIGIR BRAÇO, dá um P*** tesão.

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  • Quando eu tinha 4 anos (1973) fiquei louco por entrar num Porche em Pinheiros e seu velocímetro ia até 320Km/h. Pude pregar o pé de v8 ford, v12 BMW, v6-biturbo, viuva rd, galo e 1000 esporte, colei vdo nesses citados (mas caguei da violência de uma rg500gamma, admito). Minhas atuais condições e objetivos de vida são outros, mas tenho vontade de dar vdo nas primeiras busas douradas, em que o velocimetro vai até 350 km/h, mesmo que necessite up-grade. Garanto aos leitores que veiculos potentes antigos, a adrenalina é muito maior por EXIGIR BRAÇO, dá um P*** tesão.

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