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Poucas vezes tive medo quando em cima de uma motocicleta, poucas mesmo…andando por paisagens remotas, enfrentando quebras, sustos e até mesmo acidentes. Mesmo rodando pela cidade de São Paulo, conhecida pelos assaltos a quem pilota motos esportivas, sempre levei numa boa.
Mas eis que hoje cedo, indo para o trabalho com a Vespa PX200, decidi ir por outro caminho, para abastece-la no único posto da cidade que tem gasolina podium. No caminho, de uma esquina saiu uma moto pequena da suzuki com 2 homens adultos em cima, trabalhadores possivelmente. Um deles com capacete fechado e outro aberto. Cruzo com centenas de motociclistas todos os dias, nunca me incomodo… Mas esses eram diferentes, eu me sentia observado!
Não sei porque cargas d’água por alguns metros os fiquei observando pelo vibrante retrovisor da vespa, notava que eles se aproximavam e se afastavam. Potência na moto deles pra deixar a vespa pra trás não faltava, mas eles não passavam. Tudo isso que descrevo foi em menos de 1 km, coisa muito rápida. Eis que um pouco mais a frente eles vieram encostando e tive a sensação nítida que seria assaltado. Quem não se lembra dessas imagens? Divulgadas há pouco tempo na TV e internet? Pois é, vieram a minha cabeça de imediato!
Quando eles finalmente emparelharam, eu sentindo a aproximação e conhecendo a limitação de potência da pequena vespa, sabia que acelerar não surtiria efeito e decidi freiar, assim foi feito: quando emparelharam eu freiei forte. Mas nada que impedisse-os de em poucos instantes estarem ao meu lado, gritando(pra minha surpresa): – que moto linda, cara!
Ahhh que alívio! Não conseguia nem sorrir pra agradecer o elogio, sem pensar muito perguntei: – não vou ser assaltado?
O garupa sorriu, e insistiu: – desculpa assustar moço, agente só queria mesmo é ver a moto de perto. Que coisa linda! As vezes aparece alguma por aí, mas desse jeito nunca vimos.
Rodamos por mais alguns metros lado a lado, a vespa recebendo elogios, e a situação se descontraindo. Logo uma buzinada e – até mais! Boa sorte.
A chegar no posto, foi a vez do frentista “entrevistar” a pequena vespa. Queria primeiro entender o que era aquele pedal no meio do assoalho (freio traseiro), depois pediu explicação de como fazia pra trocar as marchas….
E assim vamos, entre sustos e entrevistas, as “velhinhas” trazem muita diversão pra quem as pilota por aí…
Aos 51 anos, Diego completa 38 intensos anos de motociclismo! Colecionador detalhista e aficionado por motos clássicas, principalmente as dos anos 1980. Ultrapassando a marca do 1.000.000 de km rodados – Seja como piloto de testes da revista Duas Rodas, aventurando-se pelo mundo em viagens épicas e solitárias em motos super-esportivas ou quebrando recordes de distancia e resistência sobre a motocicleta onde conquistou 18 certificados internacionais “IronButt”.
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Diego, que susto meu véio! Com uma Vespa linda como esta espero que este seja o primeiro e último porque os elogios serão inúmeros.
Diego, que susto meu véio! Com uma Vespa linda como esta espero que este seja o primeiro e último porque os elogios serão inúmeros.
Diego, que susto meu véio! Com uma Vespa linda como esta espero que este seja o primeiro e último porque os elogios serão inúmeros.