Lauda gostava de motos e emoção
“É impressionante como controlam motos a 350km/h ou mais, é a corrida mais incrível de se ver”, disse Lauda. “Infelizmente na Fórmula 1 é o oposto. Os carros são tão fáceis de conduzir que você não vê derrapagens ou algo similar.” sentenciou o campeão aos jornalistas em 2015. Niki Lauda estava em Brno para assistir ao Mundial de Motovelocidade da República Tcheca.
Tal afirmação mostra a paixão que o tricampeão de Fórmula 1 sentia pelos veículos de duas rodas e pela emoção.
uma cerveja e um cigarro
Emoção era o que não faltava naqueles tempos loucos da Fórmula 1 quando os pilotos não eram atletas e sim amantes da velocidade, do sexo, da bebida e das noitadas. Prova disso era o comportamento do inglês James Hunt (foto ao lado) que, após vencer a corrida, foi fotografado com uma lata de cerveja e o cigarro na mão, sentado no carro de Fórmula 1. Algo impensável no automobilismo atual.
Enganou a morte
Lauda foi herói impetuoso nessa época regada a muita gasolina e velocidade. Foi campeão em 1975 e flertou com a morte em 1976 quando sua Ferrari se incendiou no GP da Alemanha. Seis semanas após o acidente já estava de volta às pistas lutando pelo campeonato No ano seguinte ganhou o título e foi tricampeão da Fórmula 1 já em 1984. Em sua carreira acumulou 25 vitórias e conviveu com pilotos do calibre de Nelson Piquet, Emerson Fittipaldi, Keke Rosberg, Alain Prost entre outros.
Jornalista Especializado em veículos e mobilidade. Editou a revista Duas Rodas, foi colunista do portal UOL e criou publicações como Revista Ordem de Serviço e edita atualmente a revista MotoEscola.